Com base em dados colhidos junto à secretaria municipal de saúde, ela analisou o consumo diário de café e a ingestão de seus polifenóis por homens e mulheres com idade acima de 20 anos.
Durante o estudo, a pesquisadora entrevistou algumas pessoas e reuniu informações sociodemográficas e de estilo de vida como renda familiar, atividade física e tabagismo. Além disso, também foram feitas coleta de sangue para referências bioquímicas, medição antropométrica (peso e altura) e avaliação da pressão arterial. A pesquisa demonstrou que o efeito protetor do café para doenças cardiovasculares ocorreu em pessoas que consumiram a bebida moderadamente. As concentrações de polifenóis na bebida são mantidas mesmo em cafés com leite, expresso e coado.
O artigo, intitulado “Association between coffee consumption and its polyphenols with cardiovascular risk factors: a population – based study”, foi publicado em janeiro na revista Nutrients Open Access Human Nutrition Journal, Basel, da Suíça.