A fiscalização durou cerca de 1h e foram constatadas irregularidades como a falta de equipamentos de proteção para os 25 apanhadores. Os fiscais também verificaram que a moradia oferecida não era adequada. Um dos imóveis estava abrigando três famílias quando o correto seria abrigar apenas uma.
Os trabalhadores, que são da cidade de Berilo, no Vale do Jequitinhonha, também reclamaram dos salários. Segundo eles, a promessa de ganhos era de aproximadamente R$ 1,5 mil por quinzena. Mas de acordo com o responsável pelas contratações, o acordo salarial estava diretamente ligando à produtividade.
O dono da fazenda, Luiz Carlos Junqueira de Carvalho, se comprometeu a resolver os problemas. Segundo ele, já foram adquiridos equipamentos de segurança para os apanhadores, mas ainda não estão sendo usados. O proprietário ainda alegou que as carteiras de trabalho não tinham sido devolvidas porque dependiam de registro e que o valor da viagem até Poços de Caldas, descontado dos apanhadores, vai ser devolvido.
O dono da fazenda foi notificado e tem até a próxima segunda-feira (19) para regularizar a situação na propriedade e entregar os documentos exigidos pelo Ministério do Trabalho.
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