Desde 2010, a pesquisadora Esther Bastos, da Fundação Ezequiel Dias (Funed) estuda as propriedades do mel de melato, que é pouco conhecido no país e sua comercialização é de nicho. Para reverter a situação e impulsionar as vendas, a classe apícola do estado se une para definir uma denominação de origem para fins de registro no INPI. O título agregará valor de exportação e a garantia de um produto tipicamente mineiro.
Sua produção acontece de forma diferenciada: devido à escassez de flores durante boa parte do ano, as abelhas utilizam o melato (substância resultante do processamento da seiva da aroreira por purgões, que adicionam enzimas específicas e modificam os açúcares do mel) como alternativa ao néctar natural.
O resultado é um mel com menos glicose e frutose – o que faz com que ele não se cristalize – e a presença de dos trissacarídeos melezitose e erlose, não encontrados no mel floral. Além disso, a pesquisa da Funed aponta propriedades medicinais particulares ao mel, como ação antimicrobiana.
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