De acordo com o engenheiro agrônomo da Cooparaiso, Emerson Tinoco da Silveira, a média do mês de julho nos últimos 18 anos é de 18,4 graus. A média de chuvas é de zero até 38 milímetros. Neste julho de 2013, até o dia 23, choveu 18,2 milímetros, tendo registrado temperatura média de 17,7 graus. No dia 23, a mínima foi de 9,3 graus.
Em abril choveu 121,16 milímetros, em maio foram 1382 milímetros, junho caiu para 49,2 milímetros e em julho, os 18,2 milímetros. “Diante disso o produtor criou uma logística para fazer a sua colheita, adotando sistema manual e mecanizado e o que encontramos agora na propriedade é o café esparramado no terreiro umedecido, sujo por causa dessa umidade”, disse Tinoco.
Devido à ocorrência de chuvas desde quando começou a colheita o produtor não consegue seguir com o seu planejamento na secagem, no preparo e no benefício do café. “Em síntese, ele não consegue ter ritmo, controle da situação, o que foi planejado foi perdido e com custo mais elevado. Como não consegue colher com máquina, o café vai para o chão, deteriorando a qualidade e dificultando ou até impossibilitando a varrição. A lavoura que está bem folhada hoje e prepara para a próxima safra estão com botões florais bem adiantados, conhecidos como cotonetes, onde a colheita tardia deve causar danos que ainda não há como mensurar”, alertou o engenheiro agrônomo.
As informações são do Coffee Break.
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