A paralisação é por tempo indeterminado e teve início por volta das 13h. De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira Barreto, também estão parados os trabalhadores dos portos de Paranaguá (PR) e do Rio de Janeiro (RJ).
– Os portos estão com suas atividades 100% paradas porque o governo não atendeu às nossas emendas.
O protesto, de acordo com ele, pretende fazer com que o governo entenda “a necessidade de contemplar nossas emendas”.
Uma das reivindicações é que a MP dos Portos garanta aos trabalhadores inscritos no Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) o direito de atuar nos portos privados e de que os trabalhadores do setor recebam aposentadoria especial.
Segundo a Força Sindical, o entendimento dos sindicatos do setor ligados à central é o de que a MP “pode quebrar o sistema de portos públicos do Brasil e precarizar as condições de trabalho nos portos”.
– O governo havia se comprometido com diversas mudanças pedidas pelos trabalhadores e agora está voltando atrás – disse o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, por meio do site da central.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, informou que a movimentação no porto teve início por volta das 14h30min e que, até o momento, isso afetou parcialmente as operações de uma embarcação.
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