A elevação do valor de garantia – congelado há três anos em R$ 261 – é reinvindicação central de cafeicultores e entidades do setor de todo o país em campanha por medidas que ponham fim à crise vivida pela cafeicultura.
A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu e o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e presidente das Comissões de Café da entidade mineira e da CNA, Breno Mesquita, representaram os produtores em reunião no Ministério da Fazenda na manhã de quinta (25). “O setor vinha pedindo a fixação do preço mínimo em R$ 340, que equivale ao custo de produção da saca de 60 quilos de café, mas, após sucessivas discussões, concordamos em apoiar o valor levantado pela Conab, de R$ 336,13. Menos do que isso, não aceitaremos”, afirmou Mesquita ao fim do encontro.
O presidente da FAEMG, Roberto Simões, destaca que a elevação do preço mínimo do café é fundamental, já que o grão tem sido cotado abaixo dos custos de produção, sem qualquer razão além da especulação de mercado: “As políticas de garantia que pedimos já foram usadas em diversas ocasiões, sempre com resultados positivos para a economia brasileira e sem grandes ônus para o Governo. Basta que ele sinalize que está garantindo a compra e os preços, que o mercado reagirá, seguindo um caminho tão necessário para milhares de produtores e, de forma geral, para todo o povo brasileiro”.
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