Na ocasião, foi apresentada uma pauta de reivindicações. O retorno dessas solicitações foi prometido para esta quinta, dia 21. Os portuários são contrários às mudanças no modelo de concessão de terminais. O texto da MP desobriga os terminais privados a contratarem trabalhadores por meio dos Órgãos Gestores de Mão de Obra (Ogmos), permitindo a contratação direta pelas empresas. Trabalhadores entendem que a proposta abre caminho para a precarização da mão de obra, com redução de postos de trabalho, achatamento salarial e perda de garantias.
Sindicalistas dos portos brasileiros levaram ao líder do governo no Senado um documento que, segundo eles, representa o apoio à greve de terminais da América Latina.
– Com relação aos Ogmos, como é que operaria isso dentro dos portos, tanto públicos quanto privados? Tem também a guarda portuária. Duas questões ainda não resolvidas: isonomia de custos dos portos e autonomia dos Estados, mas isso o senador disse que não pode falar – apontou o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP).
Na nova rodada de negociações, os portuários devem decidir se paralisam ou não os trabalhos durante 24 horas na próxima segunda, dia 25 .
Caso não haja acordo, trabalhadores podem optar por paralisação na próxima semana

Comentários
Postar um comentário