Indústria fala em 4 frigoríficos suspensos pela União Europeia

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O vice-presidente e diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, relatou nesta segunda-feira (20/3), após receber informação por mensagem de celular, que quatro plantas estão suspensas de exportar carnes para a União Europeia (UE), após a crise desencadeada pela Operação Carne Fraca. Delas, duas são de aves, uma é de bovinos e outra é de equídeos.
As informações estão desencontradas e geram questionamentos dos jornalistas que participam da coletiva de imprensa promovida pela entidade e pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) na sede da ABPA, em São Paulo. Também nesta segunda, o presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli, esclareceu que, no total, seis plantas tiveram a certificação de operação suspensa após a Operação Carne Fraca. Dessas seis plantas, uma é de mel, uma é de bovina e as outras quatro são de aves e suínos.

O vice-presidente e diretor Técnico da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Vargas, comentou nesta segunda-feira (20/3), que "não há mais dúvida que houve equívoco ao se massificar a mensagem negativa" desencadeada pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, sobre o setor de proteína animal. Em entrevista coletiva na sede da entidade, em São Paulo, Vargas salientou que o governo está tomando medidas "muito fortes" para preservar o segmento.
Segundo Vargas, seis plantas foram notificadas pelo Ministério da Agricultura a interromper a produção de carnes. Dessas, uma produz mel e outra está desativada. Das quatro restantes, que tiveram a capacidade de exportação suspensa, duas embarcam para a União Europeia (UE). Segundo ele, porém, não há, por enquanto, qualquer informação oficial de embargo total ao produto brasileiro. Vargas comentou também que a proteína brasileira é de qualidade.


"Temos tranquilidade, sob o ponto de vista sanitário, que tem qualidade a carne oferecida ao consumidor e aos países que a compram. Todos os países que ofertam esse produto perecível estão sujeitos a riscos que podem ocorrer", concluiu.
Resposta do governo
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, afirmou nesta segunda-feira (20/3), que a "pronta resposta do governo brasileiro é o primeiro passo para se alcançar resultados" após a crise desencadeada pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Segundo ele, a atuação do Ministério da Agricultura e até o jantar oferecido no domingo pelo presidente da República, Michel Temer, a embaixadores são atitudes positivas.

"Estamos falando de uma cadeia produtiva de quase meio trilhão de reais", destacou Camardelli, em entrevista coletiva promovida na sede da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em São Paulo. Camardelli lamentou que a crise tenha ocorrido em um momento de recuperação de preços e margens para a indústria.


"Os preços médios estão subindo, o petróleo está em um patamar mais diferenciado e os países compradores de nossas carnes estão com moedas mais estabilizadas", afirmou. Segundo ele, o trabalho do setor agora é retomar os contatos com as nações compradoras. "Não temos mais certeza sobre missões em outros países", frisou.
Resposta do governo

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, afirmou nesta segunda-feira (20/3), que a "pronta resposta do governo brasileiro é o primeiro passo para se alcançar resultados" após a crise desencadeada pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Segundo ele, a atuação do Ministério da Agricultura e até o jantar oferecido no domingo pelo presidente da República, Michel Temer, a embaixadores são atitudes positivas.