Defensivos agrícolas para o combate à broca-do-café recebem registro

Resultado de imagem para broca no cafeCafeicultores de todo país poderão ter acesso a dois defensivos agrícolas para o combate à broca-do-café. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aprovaram o registro definitivo dos produtos Benevia, da empresa DuPont e Voliam Targo, da Syngenta.


Ao Benevia, que possui como ingrediente ativo o Ciantraniliprole, já havia sido concedida uma autorização emergencial e temporária para ser importado para o combate em lavouras dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Agora, segundo informações da CNA, o produto ganhou registro definitivo, exceto para o estado do Paraná, onde os dois produtos ainda contam com restrições, conforme as respectivas bulas.
O Voliam Targo, que também recebeu aprovação das agências reguladoras federais, é formulado a partir das moléculas Chlorantraniliprole e Abamectina. “O café é uma cultura estratégica para a Syngenta, que se dedica a trabalhar em todas as suas fases”, enfatiza André Savino, diretor de Marketing da Syngenta. Segundo a empresa, o produto deve chegar ao mercado ainda em fevereiro.





Ambos podem ser utilizados no combate ao bicho-mineiro e a broca-do-café. Contudo, técnicos da área lembram a importância do uso consciente de todos os produtos. Joel Souza, da Expocaccer lembra que a questão vai além da aprovação de produtos e que é preciso que haja monitoramento constante no uso no campo. “É muito importante, não somente os debates, mas o acompanhamento destes produtos no campo, uma vez que são relativamente caros em comparação aos que tínhamos (Endosulfan) e ainda não temos uma eficiência comprovada em todas as áreas utilizadas. Vale ressaltar que os novos produtos são menos agressivos e nocivos ao meio ambiente, no entanto, quando se faz um maior número de aplicações destes produtos, como já observamos em algumas lavouras, passa a ter um maior tempo de contato e exposição”, alerta.

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