Simpósio de Mercado e Certificação do Café promove debate sobre o mercado do grão e orienta produtores

A colheita do café está apenas começando no país, mas a instabilidade do mercado deixa os cafeicultores preocupados sobre o futuro dos preços da saca. O custo de produção subiu e a cultura desvalorizou. Nesta segunda, dia 27, o III Simpósio de Mercado e Certificação do Café, em Monte Carmelo, na região do cerrado mineiro, reuniu especialistas de todos os elos da cafeicultura para debater os próximos passos do produtor dentro do atual cenário.
Em 2012, quem fez uma boa gestão nos custos e garantiu o mínimo de qualidade no café, ainda manteve uma média de preços com rentabilidade. O quadro de agora, no entanto, traz incertezas. O simpósio abriu espaço para os cafeicultores iniciarem a safra bem informados. As principais certificadoras de café compareceram ao evento. 

Os representantes também debateram a qualidade do café, criticando a suspensão da Instrução Normativa 16, criada para regulamentar a qualidade e estabelecer um padrão mínimo para o café brasileiro. Os cafeicultores reclamam que hoje a própria indústria se autorregula e garante o selo de qualidade.   

O simpósio marcou um momento de reflexão sobre o mercado, a certificação, o modo de o produtor interpretar os movimentos da indústria e a falta de ações efetivas do governo federal. As lideranças do setor estão orientando os cafeicultores a optarem pela chamada gestão racional de custos, sem perder o foco na qualidade, que pode fazer a diferença em época de preços baixos.         
CANAL RURAL

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