Receita cambial com café torrado e moído cai 23,7% até abril


receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído apresentou queda de 23,74% nos primeiros quatro meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$ 4,982 milhões, em comparação com US$ 6,533 milhões em igual período de 2012, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 
O País exportou no período 504 toneladas do produto, com recuo de 40,71% em relação ao ano anterior (850 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 9.885 por tonelada, ante US$ 7.686 por tonelada, representando elevação de 28,62%. 
Grão verde

A receita cambial com exportação de café verde também recuou 17,21% nos primeiros quatro meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2012. O faturamento alcançou US$ 1,687 bilhão, ante US$ 2,038 bilhões, conforme relatório Secex. O volume embarcado no período teve aumento de 17,04%, para 540.340 toneladas ante 461.669 toneladas nos primeiros quatro meses de 2012.

O preço médio de exportação teve queda de 29,97% no período, de US$ 4.496/t para US$ 3.194/t. A receita cambial foi positiva para apenas 2 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Turquia (32,23%) e Japão (26,29%). Em contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Reino Unido (-53,99%), Itália (-27,92%), Argentina (-27,69%) e Finlândia (-25,70%).

principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, são os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 28,28% ante o mesmo período de 2012. O segundo principal importador foi a Alemanha (8,18%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para 11 destinos, além de EUA e Alemanha, com destaque para Japão (77,67%), Turquia (75,71%) e Líbano (26,84%). Os dois destinos que apresentaram queda no volume vendido foram: Reino Unido (-13,97%) e Argentina (-5,11%).
Fonte: Globo Rural

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