Agrishow movimenta R$ 2,6 bilhões em negócios


A Agrishow, realizada durante esta semana que passou em Ribeirão Preto (SP), terminou a sua 20ª edição com o seu melhor desempenho histórico. Os negócios iniciados na Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação devem movimentar R$ 2,6 bilhões, um crescimento entre 15 e 16% em relação à edição do ano anterior, quando foram movimentados R$ 2,15 bilhões.

O segmento de armazenagem, que ganhou impulso com a safra recorde de grãos de 184 milhões de toneladas e com as dificuldades logísticas foi um dos que mais se destacaram. De um modo geral, informou a organização da feira em comunicado à imprensa, todos os setores estão aquecidos como os de agricultura de precisão, pulverizadores autopropelidos e plantadeiras. 

“O produtor busca inovação tecnológica que permita que a sua produção seja mais eficiente, com menor custo para seja mais competitivo. Alguns fatores contribuíram para o resultado dessa Agrishow, que é a ‘mãe’ de todas as feiras. Neste ano tivemos o PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que oferece juros civilizados ao produtor, com prazo favorável, e a necessidade de renovar o parque de máquinas”, afirmou o vice-presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), João Marchesan. 

“Estimamos que 30% dos negócios na Agrishow foram feitos com recursos próprios e 70% por meio de financiamentos”, completou o vice-presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), Francisco Maturro. 

Na edição deste ano, a Agrishow recebeu 150 mil visitantes durante os cinco dias de evento. Mesmo com a visitação recorde para um primeiro de maio, historicamente considerado o dia com o melhor público da feira, com 40 mil pessoas. Os visitantes internacionais se destacaram neste ano. Foram cerca de 1.000 pessoas de 67 países. 

Um dos pontos destacados pela organização da Agrishow foi o crescimento da área de demonstrações de campo, que além de máquinas e implementos, teve um Núcleo de Tecnologia com plots de variedades de sementes e uma área de 16 hectares de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), em parceria com a Embrapa.

Fonte; Globo Rural

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