Kátia Abreu diz que juros no Plano Safra 2013/2014 devem baixar para 4,75% ao ano

Márcia Kalume/ Agência SenadoA presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu (PSD/RS), declarou nesta quinta, dia 11, que os juros no Plano Safra 2013/2014 devem baixar para 4,75% ao ano, ante os atuais 5,5% ao ano. A proposta da CNA é reduzir os juros para 4,5% ao ano, mas a senadora reconhece que o governo precisa manter uma taxa que seja atrativa para que os bancos continuem direcionando parte dos recursos obrigatórios dos depósitos à vista para o crédito rural. Atualmente, a exigibilidade é de aplicação de 34% dos depósitos à vista.
A senadora concedeu entrevista após audiência com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB/MG). Na ocasião, Kátia reforçou o pedido de reajuste do preço mínimo de garantia do café, dos atuais R$ 262/saca para R$ 340/saca, levando em conta os cálculos sobre os custos de produção feitos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A proposta de reajuste do preço do café está sendo analisada pelo Ministério da Fazenda.

– A situação da cafeicultura é insustentável – afirmou.

Kátia Abreu lembrou que, na última segunda, dia 8, participou, durante três horas, de reunião na Casa Civil da Presidência da República para discutir as propostas da CNA para o plano de safra, com a ministra Gleisi Hoffmann e os ministros da Agricultura, Antônio Andrade, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, além do presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes.

– Quase 100% das nossas propostas serão atendidas – estimou. O plano deve ser anunciado no dia 4 de junho pela presidente Dilma Rousseff.

A senadora afirmou que está otimista quanto a possíveis mudanças no regulamento do seguro rural, para repasse dos recursos diretamente aos agricultores, que teriam opção de negociar os contratos com as seguradoras. Kátia Abreu afirmou que Dilma Rousseff gostou da proposta, que pode proporcionar aumento da competição no setor e redução do custo do seguro.

– A questão agora é saber como viabilizar a proposta, sem criar mais burocracia para atrapalhar o acesso ao seguro. 


Fonte; Canal Rural

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