Petrobras amplia reflorestamento em complexo petroquímico


A Petrobras iniciou, nesta semana, o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), marcando o início de uma nova etapa do Plano de Restauração Florestal do empreendimento.
A iniciativa, que vai recuperar a flora tanto na parte interna do Comperj quanto no seu entorno, prevê a recuperação de uma área total de 4.584 hectares, maior que o Parque Nacional da Floresta da Tijuca, que soma 3.953 hectares. Estão sendo cultivadas cerca de 80 espécies nativas da Mata Atlântica na região do empreendimento da Petrobras, com destaque para quaresmeira, pau-brasil, ipê, jacarandá e maricá. O projeto, que tem previsão de término em 2020, trará diversos ganhos ambientais para a região como a proteção dos manguezais da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, a ampliação da área de floresta e a conexão dos fragmentos de floresta existentes permitindo o fluxo de animais e a proteção das nascentes de rios da região.

Um dos diferenciais dessa ação é que a Petrobras realiza o acompanhamento e manutenção da área reflorestada por três anos após o plantio das mudas - fase que a maioria delas morre em virtude de problemas como competição com espécies invasoras, ocorrência de fogo e ataques de formigas - ou até que a vegetação atinja um sombreamento de cerca de 70%.
Esse procedimento busca garantir a qualidade e o sucesso da restauração florestal.O Comperj é um dos principais empreendimentos da Petrobras e está sendo construído no município de Itaboraí. O empreendimento caracteriza-se como um complexo industrial, onde serão produzidos, numa mesma área, derivados de petróleo e produtos petroquímicos de primeira e segunda geração.

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