SAÚDE-café descafeinado

Para os amantes do café, a ausência da cafeína, que também está presente em chás e refrigerantes, faz toda a diferença quando o assunto é paladar. Mas a implicância, ao que parece, tem mais a ver com o hábito do consumo do café comum do que com as características nutricionais. “O café descafeinado possui aroma, textura e sabor similares ao comum, só diferenciando na quantidade de cafeína. Enquanto o café com cafeína, em 100g, tem em média 0,8 a 2,5 g de cafeína; o café descafeinado precisa ter no máximo 0,1 g/100g de cafeína”. Fora do cabo de guerra da preferência individual entre a bebida com ou sem cafeína, pesquisas já começam a apontar que o café descafeinado pode contribuir na prevenção e no tratamento de algumas doenças: “Um estudo nos Estados Unidos desenvolvido em 2012 pela faculdade de Medicina de Mount Sinai indicou que o descafeinado pode melhorar o metabolismo cerebral em pacientes com diabetes tipo 2. Mas ainda são necessários mais estudos”. Enquanto não chegam mais comprovações sobre os benefícios à saúde, um dos consensos que existe é a recomendação do café descafeinado para pessoas hipertensas ou que apresentem outras complicações, como insônia, distúrbios de ansiedade, taquicardia, esofagites, gastrites, úlceras, azia, náuseas, enxaquecas, labirintites e dores de cabeça. Não há contraindicações para o consumo do café sem cafeína, mas alerta que não se deve abusar. “O que costumamos pedir é bom senso, pois não adianta ‘beber litros’ de café descafeinado pensando que não têm cafeína. A substância existe, mas em pequenas quantidades. A recomendação é de no máximo três a quatro xícaras por dia”. Sobre o preparo adequado da bebida, para a preservação dos nutrientes, que também valem para o café normal: “Alguns cuidados são importantes como utilizar água bem quente, mas não fervente, não reutilizar o pó da bebida e nem reaquecê-la. O consumo dever ser feito logo assim que o café for preparado”. Fonte: Patrícia Gomes – Ascom- RJ/Ministério da Saúde

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